terça-feira, dezembro 3, 2024

Mudança de avaliação da Moody’s é trunfo para Haddad nas disputas com ala política do governo

A mudança de avaliação da agência de risco Moody’s, que trocou a perspectiva sobre o Brasil de estável para positiva, é vista pelo Ministério da Fazenda como um trunfo nas disputas internas com a ala política, defensora de mais gastos e aumento do déficit público.

Nesta quarta-feira (2), a agência passou a ver com mais otimismo as perspectivas futuras para o país, e sinalizou que pode mudar em breve a nota de classificação do Brasil, que foi mantida a dois degraus do grau de investimento, que é o selo de bom pagador.

Se a nota também mudar, e o Brasil chegar a esse nível, o país passará a ter o aval desta agência para atrair mais investimentos. O que vai definir se a classificação do crédito muda será o rumo da política fiscal.

O governo tem conseguido aprovar suas medidas de aumento de arrecadação, mas elas ainda não foram suficientes para zerar o déficit público. E, por isso, a ala política conseguiu convencer o presidente Lula a mudar a meta fiscal do próximo ano, de um superávit primário de 0,5% do PIB para zero.

Enquanto isso, apesar da crise política momentânea entre Ministério da Fazenda e Senado, a equipe econômica avalia que o saldo, no final, foi positivo.

Já no Congresso, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), indicou que o Legislativo vai passar a cobrar redução de gastos do governo e não aprovar mais toda medida de aumento de arrecadação proposta pela equipe econômica.

Hoje, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, recebe em São Paulo o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, um dia depois de o Federal Reserve, o BC dos Estados Unidos, ter sinalizado que os juros por lá não devem cair neste ano, diante da resiliência da inflação americana de caminhar para a meta de 2% ao ano.

A decisão do FED tem repercussão na política monetária brasileira, uma semana antes da reunião do Copom, nos dias 7 e 8 de maio, reforçando apostas de economistas na linha de que o BC brasileiro pode reduzir a intensidade do corte de juros, de 0,50 ponto percentual para 0,25 ponto percentual.

FONTE: G1 Por Valdo Cruz

A mudança de avaliação da agência de risco Moody’s, que trocou a perspectiva sobre o Brasil de estável para positiva, é vista pelo Ministério da Fazenda como um trunfo nas disputas internas com a ala política, defensora de mais gastos e aumento do déficit público.

Nesta quarta-feira (2), a agência passou a ver com mais otimismo as perspectivas futuras para o país, e sinalizou que pode mudar em breve a nota de classificação do Brasil, que foi mantida a dois degraus do grau de investimento, que é o selo de bom pagador.

Se a nota também mudar, e o Brasil chegar a esse nível, o país passará a ter o aval desta agência para atrair mais investimentos. O que vai definir se a classificação do crédito muda será o rumo da política fiscal.

O governo tem conseguido aprovar suas medidas de aumento de arrecadação, mas elas ainda não foram suficientes para zerar o déficit público. E, por isso, a ala política conseguiu convencer o presidente Lula a mudar a meta fiscal do próximo ano, de um superávit primário de 0,5% do PIB para zero.

Enquanto isso, apesar da crise política momentânea entre Ministério da Fazenda e Senado, a equipe econômica avalia que o saldo, no final, foi positivo.

Já no Congresso, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), indicou que o Legislativo vai passar a cobrar redução de gastos do governo e não aprovar mais toda medida de aumento de arrecadação proposta pela equipe econômica.

Hoje, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, recebe em São Paulo o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, um dia depois de o Federal Reserve, o BC dos Estados Unidos, ter sinalizado que os juros por lá não devem cair neste ano, diante da resiliência da inflação americana de caminhar para a meta de 2% ao ano.

A decisão do FED tem repercussão na política monetária brasileira, uma semana antes da reunião do Copom, nos dias 7 e 8 de maio, reforçando apostas de economistas na linha de que o BC brasileiro pode reduzir a intensidade do corte de juros, de 0,50 ponto percentual para 0,25 ponto percentual.

FONTE: G1 Por Valdo Cruz

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