terça-feira, dezembro 3, 2024

Erisipela: o que é, sintomas e principais formas de tratamento

A doença é caracterizada por uma inflamação que atinge a pele dos membros inferiores, principalmente, e é causada por uma bactéria

erisipela é uma doença inflamatória que atinge a pele, podendo afetar o tecido celular adiposo (camada de gordura da pele). Ela é causada por uma bactéria que se propaga pelos vasos linfáticos e acomete, principalmente, os membros inferiores, como perna e pés, sendo mais comum na população idosa e em pessoas com diabetes ou obesidade.

Na infecção, a bactéria Estreptococo penetra na pele através de ferimentos, picadas de insetos, úlceras ou frieiras (um tipo de micose) e se propaga pelos vasos linfáticos. No entanto, outros tipos de bactérias também podem causar a erisipela, como a Staphylococcus aureus. Segundo o Ministério da Saúde, essa não é uma doença contagiosa.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a ser internado em Manaus, neste domingo (5) para tratar a infecção, depois de passar pelo hospital e receber alta no sábado (4). Em 2022, ele já havia sido diagnosticado com a doença.

Sintomas de erisipela

De acordo com a SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia), os sintomas iniciais da erisipela incluem mal-estar, fadiga, calafrios, febre, náuseas e vômitos, e surgem antes dos sinais na pele.

Em seguida, a doença pode causar sintomas como:

  • Inchaço no membro infectado;
  • Vermelhidão;
  • Dor;
  • Aumento da temperatura no local afetado.

Em casos mais graves, podem surgir bolhas e feridas de necrose, com a morte de células da pele, e pode, até mesmo, causar infecção generalizada com risco de morte.

“Essas complicações graves podem ocorrer especialmente se a erisipela não for tratada adequadamente. É crucial procurar atendimento médico imediato ao primeiro sinal de infecção para prevenir complicações”, orienta Cristienne Souza, Especialista em Cirurgia Vascular pela SBACV (Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular), à CNN.

O Ministério da Saúde também alerta que quando o paciente não é tratado no início dos sintomas, podem ocorrer abcessos, feridas superficiais ou profundas e trombose de veias.

Como é feito o diagnóstico e o tratamento da erisipela?

O diagnóstico da erisipela é feito através da avaliação médica, que analisa os sintomas físicos. Em alguns casos, podem ser solicitados exames de sangue para identificar a bactéria que causa a infecção.

A partir da identificação da doença, o tratamento deve ser iniciado o mais rápido possível. De acordo com a SBD, a doença pode ser tratada com o uso de antibióticos, repouso, elevação do membro afetado e tratar a condição que possa ter servido como “porta de entrada” da bactéria, como a micose, ferimentos ou úlceras.

“Os antibióticos podem ser administrados por via oral ou intravenosa, dependendo da gravidade da infecção”, explica Souza. “Além disso, compressas frias e analgésicos podem ser recomendadas para aliviar os sintomas e acelerar a recuperação”, completa.

Em alguns casos, pode ser feita uma intervenção cirúrgica para remover e drenar áreas necrosadas e com pus.

Prevenção da erisipela

A SBD também lista algumas dicas importantes para prevenir a erisipela, como:

  • Investir na higiene local;
  • Evitar as “portas de entrada”, como traumas, picadas de inseto e dermatoses cutâneas;
  • Tomar atitudes para reduzir a insuficiência linfática e venosa;
  • Controlar o diabetes.

*Com informações de Douglas Porto

 

 

 

 

 

 

Fonte: Gabriela Maraccine, da CNN

A doença é caracterizada por uma inflamação que atinge a pele dos membros inferiores, principalmente, e é causada por uma bactéria

erisipela é uma doença inflamatória que atinge a pele, podendo afetar o tecido celular adiposo (camada de gordura da pele). Ela é causada por uma bactéria que se propaga pelos vasos linfáticos e acomete, principalmente, os membros inferiores, como perna e pés, sendo mais comum na população idosa e em pessoas com diabetes ou obesidade.

Na infecção, a bactéria Estreptococo penetra na pele através de ferimentos, picadas de insetos, úlceras ou frieiras (um tipo de micose) e se propaga pelos vasos linfáticos. No entanto, outros tipos de bactérias também podem causar a erisipela, como a Staphylococcus aureus. Segundo o Ministério da Saúde, essa não é uma doença contagiosa.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a ser internado em Manaus, neste domingo (5) para tratar a infecção, depois de passar pelo hospital e receber alta no sábado (4). Em 2022, ele já havia sido diagnosticado com a doença.

Sintomas de erisipela

De acordo com a SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia), os sintomas iniciais da erisipela incluem mal-estar, fadiga, calafrios, febre, náuseas e vômitos, e surgem antes dos sinais na pele.

Em seguida, a doença pode causar sintomas como:

  • Inchaço no membro infectado;
  • Vermelhidão;
  • Dor;
  • Aumento da temperatura no local afetado.

Em casos mais graves, podem surgir bolhas e feridas de necrose, com a morte de células da pele, e pode, até mesmo, causar infecção generalizada com risco de morte.

“Essas complicações graves podem ocorrer especialmente se a erisipela não for tratada adequadamente. É crucial procurar atendimento médico imediato ao primeiro sinal de infecção para prevenir complicações”, orienta Cristienne Souza, Especialista em Cirurgia Vascular pela SBACV (Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular), à CNN.

O Ministério da Saúde também alerta que quando o paciente não é tratado no início dos sintomas, podem ocorrer abcessos, feridas superficiais ou profundas e trombose de veias.

Como é feito o diagnóstico e o tratamento da erisipela?

O diagnóstico da erisipela é feito através da avaliação médica, que analisa os sintomas físicos. Em alguns casos, podem ser solicitados exames de sangue para identificar a bactéria que causa a infecção.

A partir da identificação da doença, o tratamento deve ser iniciado o mais rápido possível. De acordo com a SBD, a doença pode ser tratada com o uso de antibióticos, repouso, elevação do membro afetado e tratar a condição que possa ter servido como “porta de entrada” da bactéria, como a micose, ferimentos ou úlceras.

“Os antibióticos podem ser administrados por via oral ou intravenosa, dependendo da gravidade da infecção”, explica Souza. “Além disso, compressas frias e analgésicos podem ser recomendadas para aliviar os sintomas e acelerar a recuperação”, completa.

Em alguns casos, pode ser feita uma intervenção cirúrgica para remover e drenar áreas necrosadas e com pus.

Prevenção da erisipela

A SBD também lista algumas dicas importantes para prevenir a erisipela, como:

  • Investir na higiene local;
  • Evitar as “portas de entrada”, como traumas, picadas de inseto e dermatoses cutâneas;
  • Tomar atitudes para reduzir a insuficiência linfática e venosa;
  • Controlar o diabetes.

*Com informações de Douglas Porto

 

 

 

 

 

 

Fonte: Gabriela Maraccine, da CNN

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