terça-feira, dezembro 3, 2024

MP do Acre pede suspensão de obras na Praça da Revolução; projeto não passou pela FEM

A polêmica da obra da Praça da Revolução realizada pela prefeitura de Rio Branco e que pode descaracterizar um espaço que, apesar de não ser tombado, está no entorno do que é considerado patrimônio histórico da capital acreana, ganhou novos capítulos.

 

Procurada pelo ac24horas, a Fundação Elias Mansour (FEM) se posicionou sobre o assunto e disse que o projeto não foi apresentado e que a obra fere a lei. “A parte mais grave é que essa praça está dentro do centro histórico de Rio Branco, no entorno de três bens tombados, que são o Batalhão da PM, o Colégio Barão do Rio Branco e o Casarão.

Esse projeto nunca passou pela FEM, ferindo a Lei 1.294 que diz que qualquer intervenção no entorno de espaços tombados precisa provar que não vai impactar no bem histórico, o que não aconteceu no caso da Praça da Revolução”, explica Ítalo Fagundes, diretor de Patrimônio Histórico Estadual da FEM.

 

MPAC denuncia dano ao patrimônio histórico e solicita paralisação da obra

 

O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) também “entrou” no caso. O promotor de Justiça Luis Henrique Rolim, da Promotoria Especializada de Habitação e Urbanismo e Defesa do Patrimônio Histórico e Cultural, instaurou uma notícia de fato.

 

Conforme a denúncia, as obras comprometerão as características históricas e culturais da Praça, inclusive com a retirada da estátua de Plácido de Castro, líder da Revolução Acreana.

 

O promotor solicitou que a prefeitura encaminhe, no prazo de cinco dias, cópia do projeto de obras e informe se elementos históricos e culturais serão descaracterizados.

 

Além do projeto, Luiz Henrique Rolim, pediu a suspensão das obras até que a situação seja esclarecida. A prefeitura tem 72 horas para informar sobre a paralisação.

 

Fonte: Leônidas Badaró, Ac24horas

A polêmica da obra da Praça da Revolução realizada pela prefeitura de Rio Branco e que pode descaracterizar um espaço que, apesar de não ser tombado, está no entorno do que é considerado patrimônio histórico da capital acreana, ganhou novos capítulos.

 

Procurada pelo ac24horas, a Fundação Elias Mansour (FEM) se posicionou sobre o assunto e disse que o projeto não foi apresentado e que a obra fere a lei. “A parte mais grave é que essa praça está dentro do centro histórico de Rio Branco, no entorno de três bens tombados, que são o Batalhão da PM, o Colégio Barão do Rio Branco e o Casarão.

Esse projeto nunca passou pela FEM, ferindo a Lei 1.294 que diz que qualquer intervenção no entorno de espaços tombados precisa provar que não vai impactar no bem histórico, o que não aconteceu no caso da Praça da Revolução”, explica Ítalo Fagundes, diretor de Patrimônio Histórico Estadual da FEM.

 

MPAC denuncia dano ao patrimônio histórico e solicita paralisação da obra

 

O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) também “entrou” no caso. O promotor de Justiça Luis Henrique Rolim, da Promotoria Especializada de Habitação e Urbanismo e Defesa do Patrimônio Histórico e Cultural, instaurou uma notícia de fato.

 

Conforme a denúncia, as obras comprometerão as características históricas e culturais da Praça, inclusive com a retirada da estátua de Plácido de Castro, líder da Revolução Acreana.

 

O promotor solicitou que a prefeitura encaminhe, no prazo de cinco dias, cópia do projeto de obras e informe se elementos históricos e culturais serão descaracterizados.

 

Além do projeto, Luiz Henrique Rolim, pediu a suspensão das obras até que a situação seja esclarecida. A prefeitura tem 72 horas para informar sobre a paralisação.

 

Fonte: Leônidas Badaró, Ac24horas

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